O Palmeiras fez o mais difícil. Perdeu um título ganho e nem vaga na libertadores conseguiu.
É difícil estimar o tamanho do prejuízo que a temporada 2009 trouxe ao clube.
Líder na primeira fase do Paulista, o time caiu diante do 4º colocado Santos.
Jogando de forma sofrida na Libertadores, foi eliminado em um empate em 0x0 com o fraco Nacional (URU).
Líder por 19 rodadas no Brasileirão, onde abriu 5 pontos de vantagem, terminou o campeonato em 5º lugar.
Os esforços para manter Diego Souza, Cleiton Xavier e Pierre, e a cara contratação de Vagner Love, não serviram de nada.
De quebra, o zagueiro Maurício e o atacante Obina trocaram socos dentro de campo e foram expulsos da partida e do Palmeiras.
O presidente Luiz Gonzaga Belluzzo, renomado economista e intelectual respeitado, deixou seu lado torcedor falar mais alto e agiu de forma impulsiva. Foi punido pelo STJD com 9 meses de suspensão do cargo.
O sonho alviverde de ter os retornos de Kleber, o gladiador, e Valdívia, o mago, tornaram-se pesadelos.
2009 pode até ser comparado a 2002. O gosto amargo é muito semelhante.
A missão agora é apagar um ano que quer ser esquecido para sempre da história do Palestra Itália.
Mas são em momentos como esse, de derrota e abatimento, que um verdadeiro clube de tradição e importância deve mostrar sua força e dar a volta por cima.
O Palmeiras sabe que tem essa obrigação.
Afinal, ter 15 milhões de torcedores não é para qualquer um.
