segunda-feira, 27 de junho de 2011

No mundo, brasileiro é quem mais lê jornais via tablets e smartphones

Embora esse blog se proponha a falar preferencialmente de música, política e futebol (Mupofú), segue abaixo uma interessante nota do site Comunique-se , sobre uma tendência do mundo digital.

De acordo com levantamento da ComScore, empresa global que mensura dados de internet, o leitor brasileiro responde pela maior quantidade de acessos a jornais por meio de aparelhos eletrônicos, como tablets e smartphones, exceto computadores. O tráfego em sites de empresas jornalísticas é maior no Brasil do que no Chile, por exemplo, eleita a segunda nação mais interessada em acompanhar a imprensa fora da rede de computadores e notebooks, e duas vezes superior ao número de visitas atingidas por japoneses. O fluxo de usuários brasileiros interessados em procurar notícias com iPads, por exemplo, é superior, mas a concentração nacional de tráfego na internet por meio do tablets ainda é baixa, somente 0,8%. Em celulares, a porcentagem é semelhante: 1%.

A maior parte desta procura (31%) por conteúdo digital é proveniente de aparelhos da Apple, como iPod e iPad, enquanto os usuários da plataforma Android respondem por apenas 1,6% destas visitas. Numa escala mundial, os dispositivos da Apple garantem o tráfego de 89% de visitas a jornais.

Rede de computadores
Ao que tange o acesso a conteúdo em computadores, a Argentina lidera mundialmente esta lista com 98,6% do seu tráfego proveniente deste tipo de aparelho. Na sequência, o Brasil aparece novamente entre os primeiro, mas desta vez empatado com a Alemanha (98,1%).

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Tiros em Realengo

O Brasil está em choque. Nesta quinta-feira pela manhã, o bairro Realengo, na zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, foi palco de uma tragédia sem precedentes. Um massacre inexplicável. 12 crianças mortas, outras 12 feridas. De forma premeditada, um rapaz de 24 anos entrou na escola municipal Tasso da Silveira, da qual era ex-aluno, e atirou contra meninas e meninos que estavam assistindo aula.

O fato, que causa extrema perplexidade àqueles que dele tomam conhecimento, também levanta diversas discussões. O que motivou o jovem a cometer tal atrocidade? Como ele teve acesso à arma de fogo? Os vizinhos não perceberam nenhum comportamente estranho? Questões como essas, por ora sem respostas, não colocarão fim à dor de familiares e amigos que perderam seus entes queridos. Entretanto poderão ao menos originar medidas que minimizem as chances de que um episódio como o de Realengo volte a acontecer.

De uma vez por todas, temos que prestar atenção! Não apenas as autoridades, mas a sociedade como um todo tem o dever de refletir sobre a educação e os exemplos que são dados a seus filhos.

O autor do crime, que prefiro não citar o nome (porque não faz diferença), certamente não teve pai, mãe, avó e nem mesmo um tio que lhe desse afeto, carinho ou conforto. Faltou-lhe orientação, educação e atenção. É tão vítima quanto todos aqueles de quem tirou a vida. Não tinha noção do que estava fazendo. Somente alguém doente, transtornado e sem qualquer sentimento de remorso seria capaz de cometer com tanta frieza o assassinato não só dos alunos, mas de todos os familiares e amigos que morreram juntos com os brasileirinhos do Rio de Janeiro.